Hoje 29 de janeiro é dia Nacional da Visibilidade Trans.

O dia foi instituído em 29 (vinte e nove) de janeiro de 2004 (dois mil e quatro). Ativistas trans lançaram a campanha “Travesti e Respeito” no Congresso Nacional. O ato ocorreu em parceria com o Ministério da Saúde, que, na época, buscava promover o cuidado contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

Para além do dia de hoje que é um marco, não devemos nos ater a apenas um dia de luta. A visibilidade para as pessoas trans deve ser diária.

Ainda estamos diante de um país, que por 14 (quatorze) anos consecutivos, mais mata pessoas trans no MUNDO. O artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 10 (dez) de dezembro de 1948 (hum mil, novecentos e quarenta e oito) pela Organização das Nações Unidas, diz: “Todos os SERES HUMANOS nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”.

Não podemos mais aceitar que a expectativa de vida de uma pessoa trans seja de até 35 (trinta e cinco) anos, que 90% (noventa por cento) dessas pessoas estão na prostituição, pois evadem das escolas precocemente, não encontram amparo familiar (na maioria dos casos), e quando conseguem o mínimo de qualificação, encontram dificuldades para oportunidades.

Fica aqui uma reflexão: quantas pessoas trans você conhece? Você já trabalhou ou estudou com pessoas trans?

Você pode não fazer parte desse marcador social, mas você poder ser uma pessoa aliada. Ser uma pessoa aliada consiste em sempre que possível, abrir caminhos, dar oportunidades, se informar, e acima de tudo; continuar combatendo o preconceito para a construção de uma sociedade mais justa.